No livro “Pessoas com deficiência em Portugal” de Fernando Fontes encontrei
a seguinte perspetiva, com a qual concordo:
“Não é a deficiência que impede as pessoas de participar na vida em
sociedade, mas sim a forma como a deficiência é socialmente construída e as
barreiras sociais, políticas, físicas e psicológicas criadas pela sociedade que
limitam e constrangem a vida das pessoas com deficiência”.
Assim, penso que somos todos nós que temos o dever de quebrar todas as
barreiras que proíbem os nossos filhos de serem aceites na sociedade como
qualquer outro indivíduo.
Todos temos as nossas “deficiências”.
Para reflectir e debater esta nova perspectiva. quem começa?
ResponderExcluirConcordo. Que todos temos as nossas deficiências está já devidamente documentado.Lembremos que para efeitos estatísticos a falta de visão, audição, uma prótese, etc, são consideradas situação de deficiência. Em relação à deficiência mental estou certa que muito se alterará no futuro. Mas o futuro dos nossos filhos é agora e portanto cabe-nos ser agentes de mudança onde estivermos. E essa é, em meu entender, uma batalha quase tão difícil como viver com o dravet. Grata Célia, por teres colocado esta questão.
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