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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

integração sensorial: uma estratégia para todos os dias





Vale a pena ter em conta as variáveis que interferem com o bem estar geral e o equilíbrio de pessoas com dravet. As múltiplas convulsões e os efeitos que daí ocorrem na desorganização do corpo e da mente são o lado mais conhecido. Associados ao lado epilectico da doença estão os efeitos cruzados dos vários medicamentos usados para o controlo das convulsões. O Síndrome de Dravet manifesta-se assim em quadros mais ou menos severos mas com perturbações graves no processo de aprendizagem e desenvolvimento sensório motor.
A integração sensorial - um trabalho geralmente a cargo dos terapeutas ocupacionais, pode ser incrementado com actividades e estratégias para o dia-a-dia. Trata-se de ajudar as pessoas com síndrome de dravet a organizar melhor a recepção de informação e estímulos e a reagir de forma mais controlada.


A imagem e outras informações sobre terapia ocupacional aqui: 
http://www.developmental-delay.com/page.cfm/83

sábado, 13 de agosto de 2016

epilepsia e exercício físico

A tese de mestrado " epilepsia e exercício" de Ana Luisa Correia Rodrigues da Costa na área de neurologia (Universidade do Porto) faz uma revisão sobre a literatura que trata da relação entre epilepsia e exercício físico e apresenta resultados sobre os benefícios deste como tratamento coadjuvante em doentes com epilepsia.

Estes resultados desafiam-nos, a nós familiares de pessoas com epilepsia, porque nos habituamos a protegê-los (por vezes excessivamente) e a acreditar que o exercício físico e o cansaço dele decorrente estariam na origem do aumento do numero de crises.

Para os nossos filhos com Dravet o cansaço, a exposição a temperaturas extremas, a excitabilidade estão descritos com factores desencadeantes de crises e, em contexto de desporto, todos eles surgem com facilidade.

Curiosamente quanto mais informação consigo integrar mais percebo que exercício físico é importante. É na verdade muito importante.
Primeiro foi o fisioterapeuta que desenhou um plano de intervenção que incluía exercícios de resistência por períodos que foram aumentando progressivamente. Depois foi o trabalho na hipoterapia que foi evoluindo de uma forma incrivelmente exigente. As consultas de desenvolvimento, de fisiatria, etc. a opinião generalizou-se: exercício moderado faz bem e é importante que faça parte das rotinas das crianças com dravet.

Quando comecei a investigar sobre os transtornos comportamentais associados ao dravet  nomeadamente a disfunção de integração sensorial, a hiperactivade com e sem défice de atenção entre outros, encontrei mais um apelo à actividade física como forma de ajudar a criança a acalmar e a organizar-se.

O enormíssimo desafio que se nos coloca é o de encontrar o equilíbrio entre a tão necessária actividade fisica e o sagrado descanso que deve fazer parte das suas rotinas.