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Parenting


Desafio aos cuidadores:

Diz-me lá, como fazes o que fazes para fazer o que fazes?
Vamos pensar sobre isto?








A morte do filho idealizado


Varias teses, artigos e trabalhos diferentes têm abordado o tema do longo processo do luto pelo filho idealizado.

Publica-se aqui o resumo do livro de  Elaine Gomes dos Reis Alves de cujo título "A morte do filho idealizado" a leitura se recomenda

"Existem dois tipos de morte: concreta e simbólica.A morte concreta é quando uma pessoa morre e desaparece para sempre. A morte simbólica,ou morte em vida, são rupturas que ocorrem durante a vida do ser humano. Essas rupturas deflagram o mesmo processo de luto da morte concreta.a qualquer momento: ao nascer, caso tenha algum tipo de deficiência física, sensorial e/ou mental imediatamente percebida; durante o desenvolvimento,quando as deficiências física,sensorial e/ou mental tornam-se evidentes; ao nascer ou durante o desenvolvimento, ao surgirem doenças crônicas, graves e/ou estigmatizadas, tais como: diabetes, cardiopatias, HIV/aids,psiquiátricas entre outras; ao longo da vida, em casos de acidentes/violência em que o filho se torna deficiente físico, mental e/ou sensorial; ao longo da vida, caso se torne dependente de álcool ou outro tipo de droga.A morte do filho idealizado torna deficiente físico, mental e/ou sensorial; ao longo da vida, caso se torne dependente de álcool ou outro tipo de droga.Quando morre o filho idealizado, surge a dor, a angústia, o desespero, o medo, a tristeza:o luto. O filho está lá! É outro, completamente diferente do que foi desejado, mas está lá, e o casal (muitas vezes somente a mãe) não tem autorização para chorar e ficar de luto pelo filho que morreu. As pessoas ao redor cobram ações e atitudes, indiferentes ao conflito de sentimentos dos pais."

fonte:Biblioteca Digital em Saude -  http://bases.bireme.br/



Do longo processo de aceitação plena dos nossos filhos com deficiência faz parte o luto pelo filho que idealizamos. Esse não é um luto apoiado e compreendido pelos que nos rodeiam e nos amam. Mas nós temos que o fazer e dar à luz os nossos filhos, tal como são.
É importante perceber que outros passam pelo mesmo que nós, tantas vezes silenciosamente, ao nosso lado, na luta diária para fazer o melhor pelos filhos, independentemente do nosso estado de alma.


ler o texto aqui: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/mundo_saude/morte_filho_idealizado.pdf
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Pais felizes = Filhos felizes

Este é um dos princípios mais importantes da parentalidade positiva, da qual a Magda do blog mum's the boss é uma das caras mais conhecidas.

Pais felizes significa que precisamos de fazer alguma coisa por nós antes de nos dispormos a cuidar dos outros. Embora esta pareca ser uma questão secundaria para pais que cuidam de crianças com síndrome de Dravet ela tem que ser valorizada. A vigilância constante das nossas crianças, o cansaço acumulado, o esgotamento emocional, faz com que, em muitos dias, cuidar de nós seja apenas uma bela miragem.

A primeira etapa é consciencializarmo-nos que precisamos de cuidar de nós. Precisamos de nos dedicar algum tempo por dia, mesmo que sejam apenas 10 minutos. Pode ser para tomar o pequeno almoço em sossego antes do bulício da casa começar, pode ser para ler, ouvir musica, sair para beber um cafe com uma amiga. Seja o que for é importante que consigamos cumpri-lo o maior numero possível de dias.


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