Entre os vários cadernos escolares há o dos trabalhos de casa, que anda na mochila.
Independentemente de se concordar ou não com trabalhos de casa este caderno cumpre uma função muito importantes para as crianças e jovens com Dravet e as suas famílias: é uma maneira de acompanhar as aprendizagens e de comunicar com o(s) professores e técnicos que acompanham o aluno(a).
As borboletas não são todas iguais. Algumas precisam de ajuda extra para voar. Aqui se vislumbram algumas manobras desse voo gracioso.
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domingo, 18 de dezembro de 2016
sábado, 10 de dezembro de 2016
Ajudar a fazer a síntese: mediar para ajudar
A certa altura começam a ser equacionadas as diferentes intervenções terapêuticas e outras, nas crianças com Dravet. Sucedem-se a fisioterapia, a terapia da fala, a terapia ocupacional, a psicomotricidade entre muitas outras. A quantidade de pessoas diferentes que intervem na vida das crianças pode ser realmente significativa. É por isso de fundamental importância que exista um adulto, devidamente capacitado, que faça a integração dos vários aspectos que são trabalhados: motores, cognitivos, relacionais, comunicação....
Trata-se de uma tarefa exigente, que implica um acompanhamento informado de todos os objectivos e estrategias desenhados para a intervenção com a criança mas, mais do que isso, que assegure a correcta partilha de informação importante entre todos e que se assegure que a criança vai integrando e percebendo os estímulos que lhe são destinados.
Esta importante tarefa fica, por vezes, nas mãos do educador ou do professor.
Porém ninguém sabe mais sobre uma criança Dravet do que os seus pais, nenhum técnico ou professor estará com ela durante tanto tempo como os seus pais e, é por isso, que devem ser os pais a assumir este papel.
Trata-se de uma tarefa exigente, que implica um acompanhamento informado de todos os objectivos e estrategias desenhados para a intervenção com a criança mas, mais do que isso, que assegure a correcta partilha de informação importante entre todos e que se assegure que a criança vai integrando e percebendo os estímulos que lhe são destinados.
Esta importante tarefa fica, por vezes, nas mãos do educador ou do professor.
Porém ninguém sabe mais sobre uma criança Dravet do que os seus pais, nenhum técnico ou professor estará com ela durante tanto tempo como os seus pais e, é por isso, que devem ser os pais a assumir este papel.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
Recursos/ Horários Visuais
Muitas da nossas crianças
com dificuldades de fala e linguagem beneficiam do uso de imagens, sinais e
outros recursos visuais para apoiar as suas habilidades comunicativas.
A organização diária ou os horários visuais são uma opção a ponderar muitas vezes.
Crianças com Síndrome de Dravet apresentam múltiplas convulsões que afetam a sua organização global causando uma destruturação generalizada.
A informação visual ajuda a estruturar e a reduzir a ansiedade, mostrando às crianças o que vai acontecer ao longo do seu dia, o que vai ajudar a serem cada vez mais independentes e autónomos.Os recursos visuais permitem, ainda, explorar a linguagem e ajudá-los a aprender palavras que estão correlacionadas com as atividades, assim como, comunicar de forma mais clara e eficiente com os outros.
A organização diária ou os horários visuais são uma opção a ponderar muitas vezes.
Crianças com Síndrome de Dravet apresentam múltiplas convulsões que afetam a sua organização global causando uma destruturação generalizada.
A informação visual ajuda a estruturar e a reduzir a ansiedade, mostrando às crianças o que vai acontecer ao longo do seu dia, o que vai ajudar a serem cada vez mais independentes e autónomos.Os recursos visuais permitem, ainda, explorar a linguagem e ajudá-los a aprender palavras que estão correlacionadas com as atividades, assim como, comunicar de forma mais clara e eficiente com os outros.
O horário visual é de fácil elaboração.É uma mais valia
recorrer ao Terapeuta da Fala.
Há que reunir um conjunto de cartões, com símbolos, imagens ou fotografias de ações diárias da criança. Estas devem ser dispostas pela ordem em que vão acontecer ao longo do dia, mostradas à criança e nomeadas enquanto apontamos para o que irá ser feito.
Quando a primeira atividade é concluída, deve ser retirada do horário. Em seguida, mostramos a próxima imagem da ação que se segue. Repetir o procedimento para cada atividade.
O objetivo é que a criança possa ver ou aceder de forma autónoma ao seu horário.
Há que reunir um conjunto de cartões, com símbolos, imagens ou fotografias de ações diárias da criança. Estas devem ser dispostas pela ordem em que vão acontecer ao longo do dia, mostradas à criança e nomeadas enquanto apontamos para o que irá ser feito.
Quando a primeira atividade é concluída, deve ser retirada do horário. Em seguida, mostramos a próxima imagem da ação que se segue. Repetir o procedimento para cada atividade.
O objetivo é que a criança possa ver ou aceder de forma autónoma ao seu horário.
Há algumas aplicações de horários visuais. Uma delas é
a ChoiceWorks. Este tem biblioteca
com símbolos e permite colocar as nossas próprias imagens/fotografias
(infelizmente é paga e não há em Português).
As pistas/ horários
visuais podem ser uma ótima maneira das nossas crianças se estruturarem,
organizarem e compreenderem o mundo à sua volta.
Não esquecer... com simplicidade o mundo fica mais fácil de ser compreendido!
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